O senador e pré-candidato a governador, Weverton (PDT), concedeu uma entrevista à TV Mirante, no quadro “Bastidores”, na manhã desta quinta-feira (14) com o jornalista Clóvis Cabalau.
Ele falou, entre outros temas, de duas questões que têm se destacado no estado: o ferry boat e a redução do ICMS.
Weverton destacou a morosidade do governo do estado em dar solução a problemas que estão afligindo a população.
“O governo do Maranhão está completamente engessado. Fica empurrando os problemas com a barriga e o grande penalizado com isso é o povo. Vemos a questão da redução do ICMS. Há 20 dias, tomamos a decisão no Congresso de baixar o ICMS dos serviços essenciais. Vários estados baixaram por decreto e aqui ficou na enrolação. Passaram 20 dias para ontem, o governador que aí está, assinar e dizer que sancionou uma lei, que nem precisava ser lei, pois com um decreto ele poderia ter resolvido tudo”, explicou Weverton.
Ao ser questionado se as críticas que faz ao governo do estado se devem ao fato de não ter sido escolhido como candidato do grupo, o senador falou que as críticas são pela falta de ação do governo, que é uma situação que está a olhos vistos.
“Se eu tivesse sido escolhido o grupo teria um pré-candidato preparado e com condições de botar o Maranhão no rumo certo. Eu fiz parte de um grupo que prometeu ao povo do Maranhão melhorar a situação do estado e fazer com que as coisas acontecessem e que as políticas públicas tivessem um efeito real na vida das pessoas. Infelizmente, o grupo que eu fazia parte mudou de lado. Eu me mantive no mesmo lado. A minha bandeira é a mesma: que é a defesa do trabalhador, do mais pobre e de quem realmente precisa. Esta escolha errada saiu muito cara para o povo do Maranhão. Basta ver os índices e a forma como o Maranhão hoje está sendo governado, ou melhor, desgovernado. Em 100 dias de governo nenhuma resposta dada aos problemas do povo. Muito lento e omisso em todas as decisões”, enfatizou Weverton.
Quanto à questão do ferry boat, o pré-candidato falou que essa situação é uma vergonha e a forma com que o governo está conduzindo é uma verdadeira falta de respeito com a população.
“Ontem, eu ouvi uma entrevista da promotora Lítia Cavalcanti. É seríssimo aquilo que ela falou no Senado. Já pedimos uma comissão para acompanhar essa situação. Segundo a denúncia da promotora, até 12 milhas a fiscalização é do estado. A partir de 12 milhas a fiscalização é federal. Aqui são 13 milhas e meia e o estado informou uma rota menor para burlar a fiscalização federal. Essa é uma denúncia muito grave que precisa ser investigada e a questão do deslocamento também tem que ser resolvida. O povo da Baixada está sendo humilhado com essa situação. Só que esse governo não tem planejamento de nada”, destacou Weverton.
Ao fim da entrevista, o senador convidou todos para participarem da convenção do PDT que acontece no próximo dia 29, a partir das 17 horas, no estádio Nhozinho Santos.