A denúncia é do Sindicato de Asseio e Conservação, que atua para impedir as dispensas
Maranhão – Em nota divulgada nesta segunda-feira (5), o Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (Seeac), denuncia a medida adotada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que pretende cancelar os contratos de trabalho de mais de dez mil profissionais que atuam nas funções de serviços gerais, copeiros e porteiros em escolas da rede estadual de ensino em todo o Maranhão. Segundo o sindicato, a Secretaria de Educação encaminhou ofício para as doze empresas prestadoras de serviço, informando o rompimento de todos os contratos de trabalho. Isso significa que mais de dez mil trabalhadores irão perder os empregos.
No ofício, a Seduc informa que as demissões vão acontecer, em razão da contratação de mão de obra temporária através de seletivo simplificado realizado pela própria secretaria, por meio do edital nº 014/2023. Para o Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (Seeac), o procedimento de contratação adotado pela Seduc, resultará na precarização dos direitos trabalhistas e o que é pior, no aumento significativo do desemprego em São Luís e em todo o Maranhão.
O Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís e as empresas prestadoras de serviços para a Seduc, já estão discutindo medidas legais, inclusive, na esfera jurídica, como forma de garantir a manutenção de todos os postos de trabalho.
“Não permitiremos que os trabalhadores sejam dispensados desta forma. São pais e mães de família que dependem desses empregos, para garantir o sustento da casa. Iremos atrás de todas as possibilidades, principalmente, acionando a Secretaria de Educação na justiça, para que nenhum trabalhador seja ameaçado de demissão”, afirma Maxwell Bezerra, presidente do Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís.
Com informações da Ascom/Seeac – São Luís