Viver é velejar mar de incertezas
Vento, barco, vela
Maré que sobe
Maré que desce
O vai e vem das ondas
É sempre assim…
Por instantes, calmaria e tudo está em paz
Subitamente, os ventos sopram na direção contrária e as nuvens escuras rodam a sua cabeça
Paz e quietude
Tempos e contratempos
É sempre assim…
Até mesmo o amor tem vírgulas e ponto final
A vida só tem sentido se assim for
Nos dias bons o quão bom viver
Vê o céu, os transeuntes distraídos nas ruas, a chuva regando a noite calada
E tudo parece pousar em seu devido lugar
Todavia, há horas em que o céu desaba sobre os ombros e a desordem consomem todo o ar
Horas, dias, anos
O tempo se arrasta feito arado mutilando a terra, revirando a alma
Evolução só se dar nas dificuldades
Reconstruir-se é preciso
Vencer a si mesmo
Enfrentar o medo
Encarar a morte e de novo renascer
Ocupar-se em viver é o maior desafio
Afinal, a vida sempre brota, apesar do caos
Vejam aquela barriga, seguindo em frente, indiferente a todo o tempo lá fora.
@walterli.lima, Colunista do Blog do professor Gil.
