Por vezes busco ressignificação da verdade das coisas e da vida.
O pensamento
A liberdade
O existir
Tomamos o tempo com afazeres de vidas comuns e medíocres de repetidas trajetórias.
Para a massa não resta a autenticidade e a criação, somente uniformes hábitos impostos pela rotina.
As ruas cheias de gente.
Os arranha-céus cheios de inquilinos.
Sempre a mórbida inquisição de padrões de vida.
Homem-massa irracional.
A liberdade é um fantoche nas mãos que manobram o mundo.
É cômodo se pensar feliz, é uma fuga inconsciente diante da complexidade intrínseca da existência.
Por vezes somos incrédulos da realidade criando em si realidades paralelas as quais só os loucos são capazes de enxergar.
O que define realidade não é o que se tem diante dos olhos, mas o que os olhos são capazes de extrair.
Por constâncias, tenho desabado no vazio dos abismos do meu eu.
Tenho aceitado a rotina como um condenado obediente em sua cela a contentar-se com banho se sol e comida no prato.
Um animal feroz em pensamentos amordaçado pelos hábito de vidas comuns e medíocres.
Viver é bem mais que existir.
Contudo, não há escolhas senão a das imposições constituídas.
É preciso se jogar para frente e encontrar sentido no que é desprovido de sentido.
A cultura das massas transformou felicidade em consumo como única premência de satisfação.
O consumir é insaciável, é descartável, sendo assim a felicidade é um objeto frágil e passageiro.
Manicômios na histeria coletiva fruto dos patrões de comparação de si próprio com o outro indivíduo.
Em par a tudo isto, se abdica do pensamento próprio, e abdicando do pensamento priva-se de liberdade, e sem a liberdade perde a própria essência do existir.
@walterli.lima