COLUNA DO PROFESSOR WALTERLI LIMA: ALUCINAÇÃO

Se um dia os caminhos se tornarem tormenta e escuridão.
Se o pulsar da veias cair no vale frio e solitário dos silêncios onde nenhum grito se pode ouvir.
Quando o desfiladeiro estive a um passo adiante dos pés
E tudo em volta for sombra e desengano,
Não deixe que eu esqueça de mim
Não me cege o para o mundo em volta
Deixe-me nos olhos o topor da embreaguez que faz grande o pequeno e que põe tudo em seu devido lugar apesar da desordem do mundo.
Faça de mim rio entre pedras desenhando caminhos entre continentes de terra firme.
Paciente e pleno apesar de só.
Quantas cidades erguidas para mais tarde cairem em escombros.
Assim é o homem.
Paixões e sonhos ardentes no limite tênue entre possível e o impossível.
O apogeu e o declínio numa mesma existência, inevitavelmente.
Quem é mais que o entardecer do sol despejado no horizonte?
O grito eufórico da multidão ecoa ao longe rumo as fantasias para mais tarde seguir outra direção.
Todo caminho é só e multidão ao mesmo instante.
Puritanos e bárbaros.
A vida não é feliz nem triste.
Efervescente alucinação, mente inquieta de passagem para Quiron.
Verdades e mentiras suspiradas no mesmo abrir de boca.
Quando o céu se abrir sobre as cabeças e o azul não mais ser avistado no horizonte.
Quando o mundo parecer girar ao contrário.
Eu só quero se eu em mim mesmo
Não num ato de egoísmo mas na perfeita idéia do simplório existir entre outras tantas outras formas de vidas
Nem mais e nem menos.
Apenas mais um,
Único e homogêneo, gigante e pequeno em um só.

@walterli.lima
@blog do professor Gil

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