Poderia aqui escolher vários temas pra falar, mas hoje a escolha tem a ver com milhares de pessoas que passam por isso, e dessa forma podem aqui se identificar e assim compartilhar de um sentimento universal e pouco falado. “A saudade”.
Quando se está longe de casa, a intensidade da saudade é tão grande, que é como se faltasse algo dentro de nós. Quem já passou e passa por isso, sabe como a angústia causada pela distância machuca.
O peito aperta de saudades, o coração sente o reflexo de tantas lembranças, e o que realmente pesa e cuja cura poderia aliviar todo o resto, são as saudades que sentimos dos nossos amores, sendo eles nossos pais, filhos, namorado(a), família e até mesmo de alguns animais. São lembranças de tudo o que vivemos e principalmente do que ficou por viver. Não é fácil viver longe de casa e distante de quem amamos, até hoje, ainda é muito difícil acostumar a lidar com a saudade, pois ela é um sentimento estranho de tristeza, por isso mesmo, ninguém gosta.
No entanto, pode se considerar também que a saudade seja a maior prova de quê o amor tudo suporta, uma vez que a necessidade e a consequência de está longe seja a existência de algum motivo importante que foi preciso e fez distanciar-se de quem se ama e de seu lugar. Muitas vezes quando nos lembramos dos filhos, da mãe, da família, da nossa terra ou daquele amor, só nos resta respirar fundo, olhar para o horizonte, manter a esperança de pé e mesmo que uma lágrima insista em rolar no seu rosto, não resta nada a fazer, a não ser esperar e suportar, pois é porque a saudade dói mesmo.
E por diversas vezes a gente tenta entender o destino e porque ele nos distancia de quem amamos, de nossa casa, mas ao mesmo tempo é preciso se conformar que foi preciso, talvez quem sabe, um obstáculo a mais pra nos dar a certeza de que o sentimento verdadeiro supera qualquer barreira. Assim deixamos aqui o espaço para você pensar, qual é a sua saudade? E como você lida com ela?
Quem sabe assim, possamos aprender com outras experiências a lidar com a saudade, já que ninguém nos ensinou.
Por Sara Carvalho.
