Por prof. WALTERLI LIMA
Na Palestina antiga, fariseus armaram uma emboscada para Cristo ao indagá-lo sobre a licitude ou não do pagamento de impostos do senso ao governo romano, tentando expor o Messias a uma situação embaraçosa e empurra-lo para contra os líderes da época ou contra a multidão enfurecida.
Diante dos olhos e ouvidos atentos dos que o cercavam, Cristo pediu aos fariseus que expusessem a moeda do senso cobrada nos impostos , na qual possuía a face de Cezar esculpida em um de seus lados como sinal de adoração a um homem.
Cristo disse então a multidão : “Devolvam a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus”. A mensagem foi clara e a tentativa dos fariseus de politizar a missão de Cristo foi desvalida.
É certo que apesar do distanciamento do Messias das intrigas que dizem respeito a política, ao longo da história, a religião sustentada em seu nome tem sido usada por muitos como instrumento para tal.
Nos tempos e igrejas atuais, cada vez com mais frequência, parte dos líderes religiosos tem usado da força da religião para fazer valer suas vontades politicas partidárias e/ou quase sempre enriquecerem às custas das moedas doadas nas muletas da fé.
A verdadeira bandeira do cristianismo não tem cor ou partido político, qualquer um que tente fazê-la tremular em causa não justa e em distorção às escrituras sagradas cairá por terra nos dias futuros.
A mensagem de comunhão e de amor ao próximo rabiscadas nas páginas do evangelho nada tem a ver com os que se auto intitulam instrumentos vivos de Deus para explorar, perseguir ou odiar os de pensamentos divergentes às suas vontades.
Longe de mim querer dizer-me conhecedor profundo das escrituras sagradas, mas quem assim procede pode ser qualquer coisa, menos Cristianismo.
Fariseus dos tempos modernos.