Palavras recônditas ainda não reveladas.
Ela está aqui, intrinsecamente em mim, confundindo-se com meu próprio eu.
Posso senti-la mesmo antes de sua chegada, como a flor pressente a primavera, como a brisa fria prenuncia o temporal por vir.
Epifania.
Sussurros, murmúrios ao redor.
Não há para onde fugir.
E quando ela vem e eclode em caligrafia de versos e palavras, não é mais minha e de mais ninguém, pois não se pode apropriar-se da poesia, ela é um sentimento, uma inquietude, uma dor que não tem possuidor. É domínio público de quaisquer que se encontram ou se perdem em suas entrelinhas.
1 Comentário
Gostei muito uma pelavra que pode ser qualquer coisa que um amor de poesia porque a poesia ela tem uma esperança com a vida e desjo pra vida