Nas salas de professores e corredores das escolas é corriqueiro ouvir de educadores a reclamação da ausência de interesse dos alunos nos estudos e é cada vez mais evidente a apatia de grande parte dos estudantes na busca pelo o que é ensinado no ambiente escolar. Os números explícitos nas avaliações que aferem a aprendizagem espelham esta realidade.
Diante da evidente derrocada dos índices educacionais da escola pública evidenciados nos resultados dos números obtidos, professores e professoras muitas das vezes caem no desânimo com um sentimento de fracasso e impotência.
É acertado dizer que a pandemia aprofundou as lacunas já existentes no pouco conhecimento absorvido pelos discentes nas salas de aulas, porém a crise epidemica apenas expandiu e evidenciou a falta de perspectivas e interesse dos alunos.
Tal constatação faz surgir inúmeras indagações: Onde precisamos mudar? O precisa ser feito para reverter o quadro atual?
Não é tarefa fácil responder estes questionamentos pois na educação não há truques de mágicas na transformação do conhecimento.
A escola ainda moldada em séculos passados parou no tempo enquanto o mundo lá fora viaja na velocidade on line das tecnologias e acesso a informação imediata. Para uma mente cercada pelo fascinante meio tecnologico das facilidades é extremamente desinteressante a monótona figura do professor diante do quadro.
É explícita a falta de interesse do aluno no que é ensinado no ambiente escolar e isto é fator decisivo na aprendizagem pois o aprender é semente que brota de dentro fora, nunca no sentido contrário. Conhecimento não é algo que se possa impor a outra pessoa.
A escola nos moldes que conhecemos hoje está fadada ao fracasso. Tal constatação pode parecer miragem aos olhos e ouvidos de alguns mas é aferida todos os dias nas salas de aulas.
A escola precisar passar por reformulação ampla para que possa despertar no aluno sede de conhecimento, em caso contrário, estaremos seguindo formando legiões de analfabetos funcionais diplomados.