COLUNA DO PROFESSOR WALTERLI LIMA

A injustiça deixou a escuridão da caverna

Tirou a venda dos olhos
E de mãos dadas aos malfeitores perambula pelo mundo.

Ninguém mais se indispõe com sua presença.

Na cumplicidade dos gritos calados de indignação
A única voz que se ouve em alto tom é a voz do poder
Estremecendo os ouvidos dos homens e ecoando como única lei.

O quanto é triste o coração que aceita livremente o mal
Talvez na mesma medida dos que o cometem.

A injustiça ao outro não é fardo nos meus ombros
Até o dia que bate minha porta e adentra minha casa sem permissão.

Alimento poucas esperanças na humanidade
Que saciada ao levantar-se da mesa acha ridículo os que de barriga vazia clamam por comida.

A impunidade

O foro privilegiado

A corrupção naturalizada

A legião de analfabetos cegos para as palavras

As palavras usadas para manipular a fé

O caos agressivo dos carros apressados nas avenidas

Os impostos exorbitantes a taxar a vida.

Indignar-se ante as injustiças é um ato de sobrevivência.

Falo

Grito

Mesmo que vãmente

Por não querer ter pedras como travesseiro.

Trechos do livro ” O pensador: Paisagem Poética da Humanidade.

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PM DE TIMBIRAS

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