Sigo em silencio pelas ruas
Quimera, mente entorpecida em pensamentos
Nos limites do que é realidade e o que é imaginário
Além de onde os olhos podem enxergar.
O verde dar lugar ao cinza concreto
Paisagem transgredida em cruzadas humanas.
Olho em volta, pessoas atropelando-se nas ruas.
Realidade paralela nos calabouços do tempo
O candeeiro iluminando os rostos atentos em torno da mesa de jantar
A casa de quintal para o mundo
A calmaria do meio dia sob a luz do sol
Regressão, saudosismo talvez
Vestígios de gente
E onde estarão?
Apocalipse modelado com as próprias mãos
Sonhos colossais a realizar-se na velocidade da luz
Entre paredes arrodeadas de concreto e aço
De janelas de frente para o caos que o mundo se tornou.
Não há mais lugar para os de pensamentos triviais
Pensar simples é pensar pequeno na pequena gigante esfera no céu.
Verdades sussurradas no silencio
Crimes contra a inconcebível ordem artificiais das coisas.
Sujeito-me a tudo em minha volta
Calo-me!
Recolho a mente inquieta em taciturnidade
E deixo-me ser engolido pelo mundo.
Prof. Walterli Lima