Flores brancas perfumando tristemente o fim do dia
No infinito nuvens caiadas de branco
Lágrimas inundam o coração apertado.
A vida é tão frágil diante da imensidão
Um acender e apagar de velas no assoprar dos ventos
E não há nada a fazer, apenas jogar-se para adiante.
Vida breve, como tudo é banal.
O cortejo fúnebre arrasta para o fundo todos os sonhos construídos na carne
Tudo vira pó defronte a irrevogável partida.
As flores no jardim é que são felizes
Sabiamente colhem do dia a luz e na escuridão da noite bebem o orvalho aceitando alegremente as pétalas se espelharem pelo chão sem esperar por infinitudes.
Viver talvez seja isto.
Saber colher as coisas que vem de graça e que não se podem tocar
Até o passadiço e breve adeus.
Volo te pacem invenire.
@walterli.lima
@Blog-doprofessor Gil