CAVERNA: por professor Filho Santos

Pra que dizer o que não domina, nem se permite ir até onde as palavras vão?

Cada incêndio há tal substância a apagá-lo e você ?

Cada estrada uma nostalgia, que por hora contagia, em magia da  penumbra, querendo  morar fora de mim. Vai-se do efêmero a nudez da própria alma envelopada de medo, sem coragem; entre na caverna.. more, viva…

Vive-se do gélido, escravo do orvalho, contentar em se conter  com neve,  nem mesmo as chamas cálidas aquecem o íntimo, o externo  se evapora o querer que se quer embora não se tem.

Sente, sofre, implora, até chora por dentro, por fora uma cara envelopada  de maquiagem, de risos que se afloram humilhados  pela dor, pelo ser incompleto, sem metades, em partes se parte nem se busca outra parte.

Então sufoque-se, angustie, amarre sua alma numa camisa de forças e despede-te das fraquezas, do medos, das vontades, dos sonhos, se não permite viver…… agora a hora, o tempo, a corrida, a chegada nada se faz sentido, delete-se renuncie o que  quer, viva medíocre o que não se quer. Apenas  apareça na na janela da caverna pra ser notada…

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PM DE TIMBIRAS

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