Alegrei-me até, acreditei que era dessa vez, de vez.
Foi magistral o começo e o meio.
Arrepiou até com o ápice da vitória efêmera.
O fim estava anunciado.
Estávamos todo juntos, um só coração, não havia como pensar algo diferente, além da vitória.
A mão que defende, defendeu, mas nada a marcar.
Somente um resultado fatídico, nostálgico, voraz, imprudente.
Anunciou-se o fim do fim.
Nos agarramos na pura utopia, deixa de balela, nem a falta ou a hipérbole da dança da ave, nos levou ao tão sonhado pódio em lágrimas se desfez.
A garganta te chama ou mesmo tempo se negar em pronunciar o que todos te chamam, não veio.
Pois bem, preparamos a festa, o grito, os enfeites, a corrida, a volta, tocamos bem alto que gostaríamos de ter ouvido; não soubemos recepcionar o convidado.
Ainda entalado o tal convidado, na verdade indigesto.
Indigesto no seu pior sentido.
Fez de si um algoz que milhões não o digeriu ainda, até a escrita ou pronúncia causa náuseas do tal episódio.
Ah!!
Contou-se os dias, as horas.
chegou-se o dia, a hora também.
Já estava anunciada a tal derrota do Brasil, em todos os tempos.
Não adianta mais os sucessivos clamores, nada resolve.
Hexa, hexa, hexa de esperar.
A espera senhores nunca foi uma certeza sempre uma dúvida.
Então, chores suas últimas lágrimas para se festar um tal algoz em um certo banquete.
A vitória não veio.
A lágrima veio.
Sonho continua. para alguns.
O riso se desfez em choro pra todos, de alguma forma.
Perdemos e ganhamos.
Perdemos o que queríamos ganhar.
Ganhamos o queríamos perder.
O jogo acabou.